A história é situada em um futuro alternativo do Universo DC, então não é considerada definitiva. Entretanto, certos elementos do conto de Miller acabariam aparecendo nas páginas da DC, mais notavelmente o pano-de-fundo da série. Por exemplo, o Batman de Miller é atormentado pela morte do segundo Robin, acontecimento que seria incorporado mais tarde com a morte de Jason Todd, assim como a explicação de Miller de como o Arqueiro Verde perdeu um braço (embora aqui a continuidade tenha sido ligeiramente desviada).
Quando de sua publicação, The Dark Knight Returns chamou a atenção de toda a indústria de quadrinhos. Esta obra ajudou a introduzir uma era de quadrinhos adultos no mundo fantasioso dos super-heróis, chamando a atenção da mídia para um gênero que até então era considerado entretenimento infantil. Até o formato do impresso era especial, diferente dos usados na época.
Considera-se que esta história, assim com Watchmen, de Alan Moore (publicada no mesmo ano) e Maus, de Art Spiegelman (1988), teriam ajudado a elevar o universo das HQs a um nível mais maduro de literatura, o qual se distanciaria dos "quadrinhos para crianças". Os críticos acusaram The Dark Knight de inaugurar a era do "grim and gritty" (algo como "durão e amargo") que assolou as histórias de super-heróis no final dos anos 80 até o começo dos anos 90, quando os quadrinhos começaram a lidar com muitos temas adultos (especialmente situações de sexo e violência) nos "limites da decência". Essas histórias motivaram as empresas de quadrinhos a investir em temas adultos e escritores alternativos. Personagens foram remodelados e a superficialidade começava a sumir das prateleiras. Grandes obras posteriores surgiram, como Asilo Arkham e Sandman, e personagens banais como o Homem-Animal, se tornaram palco para análises psicológias e filosofia. Autores como Neil Gaiman ou o próprio Frank Miller se tornaram escritores e diretores de cinema.
Arquivo zipado com as quatro HQs
Nenhum comentário :
Postar um comentário